sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Saiba se você terá problemas para enviar e-mails em 2013 devido a alteração na internet brasileira

Internet

Só serão afetados usuários domésticos de banda larga que utilizam programas como Outlook e não atualizaram configurações do computador

Homem, computador e cão

A partir de janeiro, uma mudança nas configurações da internet brasileira podem impedir que alguns usuários enviem e-mails a partir de conexões domésticas de banda larga. A alteração, contudo, deve afetar um grupo restrito de pessoas: são os usuários que utilizam programas como Outlook e Windows Mail para gerenciar seus e-mails e que não atualizaram algumas configurações em seus computadores.

Para verificar se está nessa situação, o usuário deve realizar o procedimento descrito a seguir (exemplificado para Outlook, do Windows). Confira também a imagem abaixo:

1. abra o programa gerenciador de e-mails (Outlook, Windows Mail, Thunderbird ou Apple Mail)
2. acesse a opção do menu "Ferramentas"
3. clique em "Contas": uma nova janela vai aparecer
4. selecione a aba "e-mail"
5. clique na opção "Propriedades": novamente, outra janela se abrirá
6. clique sobre a aba "Avançado"
7. no campo "Números de porta do servidor: E-mails de saída (SMTP)", altere o valor "25" para "587"
8. clique em "OK"
9. para as mudanças surtirem efeito, feche o gerenciador de e-mails e o reinicie.

O procedimento permite a troca do canal eletrônico de gerenciamento de e-mails – identificado como "porta" nos programas. Em caso de dificuldades na realização da alteração, o usuário deve entrar em contato com o provedor de e-mails para solucionar dúvidas. Também para auxiliar no processo, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI) disponibilizou o site www.antispam.br. A mudança, segundo o CGI, pretende inibir a proliferação de spams pela web.

Usuários que já fizeram a atualização não precisam se preocupar. O mesmo vale para aqueles que acessam seus e-mails a partir de serviços de webmail (acesso direto ao site do provedor de e-mails, como Gmail, Hotmail, YahooMail).

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Obama visita famílias das vítimas do massacre em Newtown


Atirador entrou em escola infantil e matou 26 pessoas, entre elas, 20 crianças, na última sexta. Ataque reabriu debate sobre posse de armas

Obama chegou ao Estado de Connecticut neste domingo (Foto: Manuel Balce Ceneta/AP)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou neste domingo (16) a Newtown (Connecticut) para acompanhar as famílias das vítimas do massacre da última sexta-feira (14) na escola primária Sandy Hook, que deixou 27 mortos, incluindo 20 crianças e o autor do ataque.
O Air Force One aterrissou no Aeroporto Internacional Bradley, em Hartford, a capital do Estado, de onde Obama, vestido com um traje escuro, se dirigiu por terra em direção à cidade de Newtown.
O presidente americano participa de vigília pelas vítimas do massacre e deve encorajar as famílias tanto dos mortos como dos demais alunos e professores da escola.
No sábado (15), Obama reiterou a necessidade de tomar uma "ação significativa" para evitar mais tragédias com a da escola Sandy Hook.
Enquanto isso, algumas vozes voltaram a levantar-se sobre a regulação para o acesso às armas, como fez o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que respondeu o presidente americano assegurando que as pessoas precisavam de mais que suas condolências, em referência às declarações que fez após o tiroteio, visivelmente emocionado. "Escutamos o presidente Barack Obama expressar suas condolências às famílias em Newtown, Connecticut. Mas, o que o país necessita dele é de um projeto de lei que regule este problema", disse Bloomberg, que copreside a associação "Prefeitos contra as Armas Ilegais" junto com seu colega de Boston, Thomas M. Menino.
As palavras de Obama não garantem que se abra um caminho rumo à regulação, mas o certo é que após massacres como este e o de Virgínia Tech em 2007, que deixou 33 vítimas, o fácil acesso às armas de fogo continua sendo uma das maiores causas de morte nos EUA. O editor da prestigiada revista New Yorker, David Remnick, pediu na edição desta semana ao líder americano que não atue "só como um pai" perante a tragédia ocorrida ontem em Conneticut, mas que o faça também como "presidente" e regule a posse de armas.
Remnick aponta que em Estados como Ohio, Pensilvânia, Flórida e Colorado o debate sobre as armas é um assunto delicado, mas, após sua reeleição, assegurou que "agora é o momento" de Obama arriscar parte de sua aceitação nesses lugares "para salvar vidas".
A congressista democrata por Nova York Carolyn McCarthy, conhecida por sua forte posição contra o livre acesso às armas, anunciou que voltará a exercer pressão no Congresso americano para que haja uma nova legislação.