quinta-feira, 29 de agosto de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Petição Pública: Retorno do FIES para Cursos EAD
Abaixo-assinado FIES para o EaD, nós temos esse direito.
Para:Presidente da República Federativa do Brasil, Ministério da Educação, Ministério Público Federal, Congresso Nacional
Acesse o link e assine.Pelo presente abaixo assinado vimos solicitar que seja autorizada a utilização dos recursos do FIES para alunos do Ensino a Distância em Entidades Privadas, nos cursos de Nível Superior em Licenciaturas, Bacharelados, Tecnológicos e outros, já que os alunos também são cidadãos brasileiros, com os mesmos direitos dos alunos do ensino presencial, desde que os cursos sejam autorizados ou reconhecidos pelo MEC – Ministério da Educação. LEI Nº 12.202, DE 14 DE JANEIRO DE 2010. “Art. 1o Fica instituído, nos termos desta Lei, o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES, de natureza contábil, destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação, de acordo com regulamentação própria.
Certos de contar com o apoio de nossos governantes, somos os abaixo assinados:
Os signatário.
Programa Mais Médicos
Ministério nega que recursos do Mais Médicos seja do Programa Saúde da Família
O
Ministério da Saúde negou que a bolsa de R$ 10 mil paga aos
profissionais inscritos no programa Mais Médicos, do governo federal,
seria descontada dos valores repassados aos municípios no Programa Saúde
da Família. De acordo com a assessoria da pasta, os recursos do Saúde
da Família estão assegurados e continuarão sendo repassados para as
prefeituras. Quanto à bolsa do Mais Médicos, o ministério informa que os
valores serão pagos diretamente para os profissionais, sem repasse aos
municípios e que o dinheiro vem de recursos próprios da pasta
Em audiência pública na segunda-feira na Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), organizada pela
Comissão de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Regional, o deputado
federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) disse que a bolsa que os médicos
receberão no programa seria descontada do programa Saúde da Família.
O deputado acusa o governo federal de usar trabalho
escravo, referindo-se ao convênio para a vinda dos médicos de Cuba e que
os prefeitos serão responsabilizados por qualquer erro médico que venha
a ser cometido por eles. O Ministério da Saúde esclareceu que a
responsabilidade pelos erros médicos cometidos por estrangeiros será
compartilhada com o brasileiro encarregado da supervisão de seu
trabalho.
A presidente da comissão, a deputada estadual fluminense
Clarissa Garotinho (PR) informou que o Ministério da Saúde foi
convidado a participar do debate, "mas respondeu que não tinha ninguém
capacitado disponível para o dia".
Na audiência, as entidades médicas voltaram a fazer
críticas ao programa. O presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de
Janeiro (Sinmed-RJ), Jorge Darze, chamou de "chacota" e "blefe" a
situação jurídica criada pela Medida Provisória (MP) 621, que institui o
programa Mais Médicos. Ele diz que defende a categoria e que não há
condições de trabalho em muitos municípios do País.
"O médico brasileiro tem responsabilidade, nós não somos
curandeiros, não nos preparamos durante seis anos de faculdade, mais
quatro ou cinco de pós-graduação para ficar fazendo trabalho
improvisado. Nos interiores lamentavelmente nós estamos em uma situação
muito difícil, porque as prefeituras não têm recursos para manter o
sistema funcionando de maneira adequada, as secretarias, principalmente
as estaduais, não têm desempenhado o papel de estabelecer regras para
ajudar esses municípios e garantir a assistência da população", disse.
Para Darze, os médicos estão sendo usados como desculpa
pelo governo federal pelo mal funcionamento do Sistema Único de Saúde.
"Então o que sobra é encontrar alguém que seja responsável pela
situação. O que a presidenta Dilma fez foi tentar identificar no médico o
algoz da população, aquele que tem ódio da população, que não quer
tratar da população, como se isso de fato fosse verdade. Esse engodo
merece de todos nós uma resposta dura. Nós queremos médicos no interior,
nós queremos que a população seja atendida, mas que não seja atendida
de qualquer maneira".
O representante do Conselho Regional de Medicina do
Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) Sidnei Ferreira diz que a MP fere a
Lei 3.268, que dispõe sobre os conselhos de medicina e impõe a
revalidação do diploma dos formados no exterior, pois exige que as
entidades concedam o registro provisório para os inscritos no programa
Mais Médicos.
"A medida provisória diz que essas leis não vão ser
usadas. Eu acho então que não é uma medida eleitoreira, isso é um
diploma que o governo federal recebe de todos nós de incompetência,
porque em oito anos de Fernando Henrique, oito anos de Lula e quase
quatro anos de Dilma, nós não temos uma diretriz da saúde pública, da
educação, da habitação, nem transporte. Nós não temos nenhuma diretriz
nacional. E alguém senta e faz essa MP sem discutir com as entidades
médicas, de enfermagem. O que nós lutamos é por um atendimento digno à
população".
ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS' |
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa. |
- As vagas foram oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais. |
- Com o não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitou a candidaturas de estrangeiros - incluindo convênio com Cuba para a vinda de 4 mil médicos. Eles não precisam passar pela prova de revalidação do diploma |
- O médico estrangeiro vai atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios. |
- O programa também prevê a criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo na residência em que os profissionais atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS). |
sábado, 17 de agosto de 2013
Como elaborar um memorial
O QUE E MEMORIAL?
O Memorial se constitui em um exercício de interrogação de nossas
experiências passadas para fazer aflorar não só recordações/lembranças, mas
também informações que confiram novos sentidos ao nosso presente.
A
forma como encaramos certas situações e objetos está impregnada por nossas
experiências passadas. Segundo Ecléa Bosi (1979), através da memória, não só o
passado emerge, misturando-se com as percepções sobre o presente, como também
desloca esse conjunto de impressões construídas pela interação do presente com
o passado que passam a ocupar todo o espaço da consciência. O que a autora quer
enfatizar é que não existe presente sem
passado, ou seja, nossas visões e comportamentos estão marcados pela
memória, por eventos e situações vividas. De acordo ainda com essa autora, o
passado atua no presente de diversas formas. Uma delas, chamada de
memória-hábito, está relacionada com o fato de construirmos e guardarmos
esquemas de comportamento dos quais nos valemos muitas vezes na nossa ação cotidiana.
O
Memorial é o resultado de uma narrativa da própria experiência retomada a
partir dos fatos significativos que nos vêm à lembrança. Fazer um Memorial
consiste, então, em um exercício sistemático de escrever a própria história,
rever a própria trajetória de vida e aprofundar a reflexão sobre ela. Esse é um
exercício de auto-conhecimento.
O
Memorial está intimamente relacionada a um exercício de reminiscência, isto é,
de “puxar pela memória”. Como a memória é seletiva, filtrada pelo que sentimos
e acreditamos, queremos que, no momento de elaboração do Memorial do nosso
curso, esta seleção torne-se reflexiva. Ou seja, submetida a um exercício que
tem como objetivo trabalhar as experiências que a pessoa considera de maior
relevância na sua trajetória, relatando-a de modo reflexivo. Pode-se tomar, por
exemplo, a ação pastoral e ir desenvolvendo uma reflexão dessa experiência
apontando de que modo isso provocou desdobramentos em outras dimensões de sua
vida.
Desse
modo, uma primeira observação importante a ser feita refere-se à relevância de
se estabelecer a diferença entre a técnica de escrita de um Memorial e uma
narrativa histórica.
Uma
narrativa histórica tem a preocupação em refazer (contar, narrar) a trajetória
de uma pessoa, em um determinado tempo, dos fatos relevantes que vêm à memória
do autor. Esta narrativa pode conter diversas passagens da sua trajetória
individual no tempo: nascimento, vivência familiar, escola, outros eventos e
acontecimentos da vida pessoal mesclados com as dimensões coletivas do bairro,
da cidade, do país ou do mundo enfim, de todos os acontecimentos que ocorrem à
sua volta. Ou seja, a pessoa descreve esses acontecimentos da forma como eles
ocorreram ou como ela os percebeu.
Já o Memorial é um relato que reconstrói a trajetória
pessoal, mas que tem uma dimensão reflexiva, pois implica que quem relata se
coloca como sujeito que se auto-interroga e deseja compreender-se como o
sujeito de sua própria história. Assim, é um esforço de
organização e análise do que vivemos. Esta diferença entre vivência e
experiência é importante.
A
experiência, ao contrário da vivência, é
refletida, pensada, e pode-se tornar algo consciente que construirá uma nova
identidade, ou seja, um outro jeito de olharmos e pensarmos o mundo. Para
ilustrar, seria possível dizer que é
como olhar a vida através de um “retrovisor”, dando a chance de enxergar
determinadas dimensões de nossa vida e refletir criticamente sobre o
significado delas em nossa trajetória, tendo como vantagem o distanciamento temporal.
No
nosso curso, o Memorial será um instrumento através do qual o(a) aluno(a)
articula a experiência com suas percepções interiores, pois ele tem como
objetivo dar ao(a) aluno(a) uma oportunidade para refletir sobre sua vivência de atuação junto aos movimentos sociais e organizações
populares.
Para
elaborar o seu Memorial, o(a) aluno(a) deverá levar em conta as condições e
situações que envolvem sua trajetória, apresentando as questões que mobilizam
sua atenção e evidenciando como elas se originam em sua história. Pelo seu caráter problematizador, reflexivo e
sistematizador, o Memorial se constituirá em instrumento que servirá de
fio condutor para que o(a) aluno(a), ao longo do curso, reúna elementos para a
produção de sua monografia.
Depois de inscrito no curso, o Memorial
deverá ser apresentado por cada candidato(a), contendo de 8 a 10 páginas.
POR QUE UTILIZAREMOS O MEMORIAL COMO FERRAMENTA BÁSICA?
Entendemos
que o Memorial tem uma função pedagógica-formativa na medida que o seu processo
de elaboração e re-elaboração permite um maior conhecimento do autor por
interlocutores.
Passo a Passo do Memorial
·
A primeira versão deverá ter aproximadamente 8 a 10 páginas;
·
Uma primeira parte, introdutória, em que você se apresenta (de
onde vem, qual sua área de atuação, sua entidade, sua intenção). Lembre-se, a
intenção é que você reflita sobre o passado para explicar ou problematizar seu
presente;
·
Numa segunda parte, descreva as ações sociais em que está
envolvido: programas, atividades, objetivos, lutas, conquistas;
·
Numa última parte, problematize essa sua trajetória, destacando
obstáculos, dúvidas, temas a serem aprofundados, dilemas pessoais e coletivos;
·
Uma dica: se possível, indique interesses e expectativas em
relação ao curso, questões e temas que você gostaria de trabalhar ao longo do
curso, pois isto pode auxiliar o seu trabalho.
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